Sudário de Turim – O que é isso?
Alguns acreditam que o Sudário de Turim seja um pano de linho que supostamente cobriu o corpo sepultado de Jesus Cristo. Narrativas dos seguidores de Jesus envolvendo Seu corpo com um pano de linho são mencionadas em todos os quatro Evangelhos (Mateus 27:59, Marcos 15:46, Lucas 23:53, João 19:40). O pano, que passou a ter sua história conhecida em cerca de 1353, tem cerca de 4.5 metros de comprimento por 1.5 metros de largura. É chamado de Sudário de Turim porque reside permanentemente na cidade de Turim, na Itália, embora de vez em quando seja exibido em outros lugares.
O sudário tem marcas que parecem ser impressões posteriores e anteriores de um homem crucificado. O pano foi aparentemente dobrado sobre si mesmo, metade por cima do homem, a outra metade abaixo. Curiosamente, as suas feridas são consistentes com as feridas sofridas por Jesus durante a tortura que Ele suportou antes da Sua crucificação. Parece haver feridas ao redor da linha do cabelo, combinando com a descrição bíblica da coroa de espinhos. Várias feridas pequenas que se parecem com pequenas listras vão desde os ombros à parte inferior das pernas, correspondendo com a descrição bíblica de tortura com chicotadas. Há também uma ferida na zona do tórax, o que corresponde à descrição da grande perfuração sofrida por Jesus logo após a sua morte.
Sudário de Turim – Explicação de especialistas
O que os especialistas acham do Sudário de Turim? Isso depende de a quem você pergunta. Alguns especialistas consideram o Sudário de Turim autêntico, enquanto outros acreditam que é uma farsa bastante sofisticada. Algumas pessoas têm até afirmado que o Sudário não era para ser nada mais do que uma obra de arte. Esta explicação não parece ser provável por causa do design exclusivo do sudário, um estilo que nunca tinha sido observado em qualquer outro trabalho de arte. Este fato leva a maioria dos especialistas a concluir que o Sudário ou é autêntico, ou é propositadamente projetado para ser considerado autêntico.
A principal crítica contra a autenticidade do sudário é baseada em testes de datação por carbono. Os testes preveem que o sudário não tem muito mais de que 700 anos, o que colocaria a sua origem durante os anos após 1300, tornando-o muito jovem para ter sido o pano do enterro de Jesus. Outros estudiosos sugerem que essa data pode ser incorreta porque as fibras do sudário estão sujas com bactérias e fungos microscópicos que se desenvolveram durante centenas de anos. Eles acreditam que a presença destes objetos fazem com que o Sudário seja pelo menos mil anos mais jovem do que realmente é. Há, no entanto, um número crescente de cientistas que consideram esses dois argumentos discutíveis porque eles afirmam que o método de datação por carbono não seja muito confiável.
Céticos do Sudário também afirmam que as características faciais e corporais do homem estão fora de proporção. No entanto, outros especialistas alegam que muitas pessoas têm certas características físicas que são desproporcionadas.
Há literalmente dezenas de argumentos a favor e contra a autenticidade do Sudário de Turim. Estas afirmações contraditórias podem levar o observador casual a concluir que exista um impasse científico sobre o Sudário, e esse parece ser o caso. Então, em que devemos acreditar sobre o Sudário de Turim?
Infelizmente, quando apresentado com opiniões contrárias em um debate em relação ao Cristianismo, o observador casual tende a não aceitar o ponto de vista não-Cristão por acreditar que esse ponto de vista seja menos influenciado pela religião e, portanto, mais científico. No entanto, estudiosos não-cristãos muitas vezes procuram refutar o ponto de vista cristão tão fervorosamente quanto os estudiosos cristãos tentam apoiá-lo. Assim, o ponto de vista não-cristão é geralmente muito tendencioso. Um exemplo disso é a recente descoberta de uma caixa de ossos antigos inscritos com a seguinte mensagem em aramaico: Tiago, filho de José, irmão de Jesus. Quando a notícia desta descoberta tornou-se pública, alguns estudiosos, tentando minimizar a historicidade da fé Cristã, declarou que a caixa era uma farsa mesmo antes de fazerem um exame.
A verdade é que ninguém pode dizer com nenhum grau de certeza se o Sudário de Turim é real ou uma farsa. O melhor que podemos fazer é analisar todas as informações e, em seguida, decidir por nós mesmos.
Sudário de Turim – A Realidade
Infelizmente, o debate interminável sobre o Sudário de Turim preocupa-se apenas com a sua autenticidade. Na realidade, pouco importa se o Sudário é ou não o pano do enterro de Jesus Cristo. De uma forma ou de outra, o sudário é simplesmente um pano de linho. Infelizmente, muitas pessoas têm sido levadas a pensar que o sudário é de alguma maneira sagrado, e têm, portanto, ligado muito da sua fé à sua autenticidade. Isso é um erro. Não importa a sua origem, o sudário não merece a nossa adoração ou reverência. Acreditar na sua autenticidade certamente o torna uma parte significativa da história Cristã, mas nada mais.
Jesus viveu uma vida perfeita, morreu pelos pecados da humanidade, foi ressuscitado dentre os mortos e depois subiu aos céus. Ao aceitar Jesus como Senhor e Salvador. pela graça através da fé, somos perdoados. Os cristãos não baseiam essas crenças no Sudário de Turim ou qualquer outro artefato antigo. Pelo contrário, os cristãos aceitam estas coisas por causa de uma crença na veracidade da Bíblia.
The debate over the Shroud of Turin does remind us of one very important point, though. That is, the historicity of the Christian faith. Christianity is not just a set of rules by which Christians govern their lives. It's a relationship with a real God who entered human history as a mortal man, and died so that we might have everlasting life.
No entanto, o debate sobre o Sudário de Turim nos lembra de um ponto muito importante. Isto é, a historicidade da fé Cristã. O cristianismo não é apenas um conjunto de regras pelas quais os cristãos governam as suas vidas. É um relacionamento com um Deus real que escolheu entrar na história humana como um homem mortal, e morreu para que tivéssemos vida eterna.
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